Já imaginou se deparar com uma oportunidade de crescimento para sua empresa, mas não ter o valor necessário para tanto? Ou saber que seu negócio poderia ter melhor desempenho com a compra de equipamentos modernos, com melhor tecnologia, mas falta dinheiro? É por isso que toda empresa precisa ter uma reserva de capital para investimento.
No entanto, em tempos de crise, como conseguir ter o capital necessário para tais ocasiões? De fato, essa é uma tarefa desafiadora, que exige muita disciplina por parte do empreendedor. Por outro lado, há diversas possibilidades de obter investimentos de terceiros.
Quer saber mais e conferir as nossas dicas? Continue a leitura do post!
O que é capital para investimento?
Sabe aquele pequeno lucro, depois de descontados todos os pagamentos do negócio, inclusive o pró-labore dos sócios? Esse valor deve ser guardado para investir no crescimento da empresa. Claro que é tentador usá-lo para quitar dívidas ou mesmo para demandas pessoais, mas, para sua marca crescer, é preciso disciplina e estratégia.
Todo empreendedor precisa ter essa reserva, que é diferente do capital de giro. O valor destinado a investimentos deve ser calculado à parte e ficar disponível justamente para a sua finalidade: apostar no crescimento da empresa. Na pior das hipóteses, deve ser encarado como uma reserva de emergência.
Mas, onde conseguir essa folga para investimentos, no cenário econômico atual, com todos os orçamentos apertados e a empresa praticamente sem fôlego? Confira!
Investidores
Sua empresa pode conseguir investimentos efetuados por terceiros, que apostam em seu negócio. A principal estratégia para conseguir isso é a inovação (mostrando que seu produto ou serviço tem diferenciais atrativos para o mercado). Nessa categoria, se enquadram os investidores-anjo e aceleradoras.
Além disso, é possível mostrar os propósitos de sua empresa a pessoas que acreditam nos mesmos conceitos. Por exemplo, se o seu negócio defende uma causa específica, fica mais simples encontrar apoiadores. Use as redes sociais, blog e mídia física para se posicionar.
Com essa estratégia, além de conseguir apoio financeiro por parte do próprio público, sua empresa consegue atrair a atenção de investidores com maior capacidade financeira.
Para ilustrar, uma confecção que aposta na diversidade consegue não apenas atingir os consumidores com o mesmo perfil, mas também encontrar parceiros que enxergam na iniciativa um nicho atrativo.
Subsídios
Também é possível obter capital por meio de subsídios. Para tanto, é preciso, mais uma vez, que os propósitos da empresa sejam claros. Além disso, o empreendedor deve apresentar projetos que tragam benefícios à comunidade ou ao setor de interesse.
Os subsídios podem vir de Organizações Não Governamentais (ONGs), fundações, associações e órgãos governamentais, entre outros, cujos objetivos estejam alinhados aos projetos do negócio.
Parcerias estratégicas
Existem negócios que, naturalmente, se complementam. Por exemplo, lojas de roupas podem formalizar parcerias com fornecedores de acessórios, oficinas mecânicas com autopeças e salões de beleza com fabricantes de cosméticos.
Na parceria, as duas marcas ganham, pois conseguem divulgar melhor seus produtos, angariar clientes e ter uma reserva financeira, que deve ser destinada para investimentos.
Investimento próprio
Apesar da possibilidade de obter investimentos de terceiros, é preciso lembrar que os investidores normalmente não apostam em uma ideia, mas sim em uma marca ou negócio. Ou seja, a sua empresa já precisa estar formalizada para conseguir um investimento.
Por isso, para começar, a organização financeira é fundamental. É preciso ter um planejamento estratégico, que permita a realização de projetos de longo prazo. Reserve parte da rentabilidade e aplique em ativos seguros e com boa liquidez. Porém, lembre que as opções com maior potencial de lucratividade são, também, as de maior risco.
Como conseguir separar o capital para investimento?
É fundamental manter as contas na ponta do lápis e ter um bom controle financeiro. Evite dívidas ou parcelamentos de longo prazo, em função da instabilidade da economia. Avalie seus custos fixos, enxugue as despesas e estabeleça regras para o uso do capital gerado. Assim, o que sobrar deve ser reservado como capital para investimento.
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