Qualquer atividade profissional está sujeita a riscos diversos, independente do tamanho da empresa. O próprio ato de investir em um equipamento novo carrega alguns perigos, como a incerteza se ele ajudará o negócio realmente a atingir um novo patamar.
Contudo, quando bem realizada, a análise de risco do negócio ajuda empreendedores a mapear toda a rotina produtiva e se precaver contra imprevistos e obstáculos. Neste post, apresentaremos as principais etapas para realizá-la. Venha conosco!
Defina a situação a ser analisada
A análise de riscos deve ser aplicada somente em situações específicas. Uma empresa que esteja passando por um reposicionamento de mercado, como a mudança do público-alvo, precisa identificar os perigos dessa modificação brusca.
Portanto, é preciso desmembrar o processo em diferentes ações, de modo a poder avaliar as ameaças de maneira individualizada. No exemplo acima, alguns questionamentos podem ser feitos:
- A empresa corre o risco de perder uma grande carteira de clientes?
- A concorrência é mais pesada no nicho que ela deseja explorar?
- A empresa tem habilidades e conhecimento suficientes para fazer uma mudança abrupta de curso?
Note que todas as perguntas se relacionam ao objetivo da empresa do nosso exemplo. É uma maneira de dividir o problema em várias partes e analisar tudo o que o cerca.
Estabeleça o grau de cada risco
Diferentes riscos têm pesos diversos. Ter o site comercial da empresa invadido por hackers, por exemplo, é bem mais perigoso financeiramente do que ter que fazer um reembolso de um valor baixo para um cliente insatisfeito com um produto.
Por isso, para lidar com os diferentes riscos, nada melhor do que estipular um grau de perigo para cada um deles. Um modo de fazer isso é adotar uma escala de priorização, que vá de 1 até 5.
Aqueles que se enquadrem no 5 e que envolvam risco alto de prejuízo, devem ser combatidos primeiro. Já aqueles riscos que se encaixam no grau 1 e não são tão danosos assim para a empresa, podem ser analisados futuramente.
Escolha as estratégias de combate
Depois de diagnosticar os riscos e estabelecer o grau de ameaça de cada um, é a hora de escolher como lidar com eles. É possível fazer isso de diferentes maneiras.
Aceitar os riscos
Caso o risco seja considerado de grau baixo e não comprometa a lucratividade, a empresa pode até conviver com ele e considerá-lo aceitável. É o caso daqueles que são diagnosticados como de grau 1.
Transferir riscos
Por outro lado, o risco pode ser transferido para terceiros. Um exemplo: a contratação de um seguro corporativo que proteja a empresa das consequências de um risco de grau elevado.
Mitigar riscos
Mitigar e reduzir o grau do risco. Executar ações e melhorar processos, propor soluções que reduzam o impacto do risco mapeado. É uma alternativa interessante, reduzir os impactos negativos e melhorar os resultados.
Evitar riscos
Nesse caso, a empresa combate os riscos na fonte. Isso envolve mudar certas rotinas para evitar perigos de alto grau. Caso uma empresa lide com vazamentos de informações, por exemplo, ela pode treinar seus funcionários para que eles aumentem o seu conhecimento de informática e contratar serviços de proteção das informações.
Explorar riscos
Explorar riscos é se arriscar. Um exemplo é a empresa que decide investir uma grande quantia em tecnologia que tem dado resultados no mercado, mas que exija um alto investimento, que comprometa outros custos.
Documente o que foi encontrado
Cada etapa deve ser devidamente documentada para que a empresa não se surpreenda tendo que combater erros que acontecem seguidamente.
Posteriormente, esses dados servirão para uma revisão periódica, que visa o aprimoramento das estratégias. Empresas pequenas, mas que queiram crescer, podem repassar esses dados aos novos funcionários e manter um alto padrão de qualidade em seus processos.
Monitore as situações
Por fim, é preciso monitorar as medidas de prevenção implementadas. Com base nessa revisão periódica, será possível identificar medidas de aprimoramento, uma vez que os processos não são estáticos.
Conforme a empresa cresce, novas oportunidades surgem. No entanto, com o mapeamento dos riscos, será mais fácil expandir as operações de maneira sustentável. A análise de riscos do negócio deve ser aplicada primeiramente em áreas que sejam diagnosticadas como problemáticas pelos empreendedores — e que prejudiquem a lucratividade.
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