Quando todo mundo corre atrás da próxima novidade, entender o que realmente vai moldar o futuro vira uma vantagem competitiva. O relatório WGSN não fala só de moda ou estética: mostra como as pessoas vão consumir, se comportar e escolher o que comprar nos próximos anos.
Baseado em dados, cultura e comportamento, o Guia B.I.T.S 2025 reúne tendências que já estão ganhando espaço no presente. E o mais interessante é que aponta caminhos reais para quem quer inovar de verdade, com estratégia e timing.
Se você quer criar soluções que fazem sentido hoje e continuam relevantes amanhã, este conteúdo vai ajudar muito. Siga com a leitura e veja como usar essas previsões para pensar e agir diferente.
O que é o relatório WGSN e por que ele é referência em tendências?
Prever o que vem por aí é um desafio, mas algumas fontes conseguem fazer isso com uma exatidão que impressiona. O WGSN é uma das mais confiáveis nesse cenário. E não por acaso, afinal, há mais de 25 anos, essa consultoria global acompanha os movimentos culturais, sociais e de consumo que antecipam transformações de comportamento no mundo inteiro.
O que a WGSN entrega vai muito além de tendências passageiras ou buzzwords. Os relatórios da empresa são fruto de uma metodologia robusta, que une dados qualitativos e quantitativos, análises culturais, monitoramento de redes sociais, entrevistas com especialistas e estudos de caso.
O resultado são previsões com mais de 90% de assertividade, pensadas para orientar marcas, negócios e criadores a inovar com propósito.
Para empreendedores que lidam com a inovação, esse tipo de informação não serve somente como inspiração, mas ajuda a identificar o tempo certo para lançar produtos, repensar serviços e adaptar estratégias.
Com uma leitura clara do que está mudando na cabeça do consumidor, o risco diminui e as chances de acerto aumentam.
Ou seja, não se trata de acompanhar o que está em alta agora, mas de se preparar para o que vai ganhar relevância nos próximos anos. E nesse ponto, poucos fazem isso tão bem quanto a WGSN.
Quais são os quatro pilares do futuro segundo o Guia B.I.T.S 2025?
Entender o que está por vir não é só uma questão de olhar para frente, mas de saber onde pisamos agora. O Guia B.I.T.S 2025, resultado da parceria entre a WGSN e a Bits to Brands, reúne as transformações mais relevantes que já estão moldando a forma como nos comunicamos, consumimos e fazemos negócios.
A partir disso, o material apresenta quatro grandes direções ou pilares que ajudam empreendedores a agir com mais clareza em meio às incertezas. A seguir, veja o que cada um deles propõe.
Quando há internet demais
O excesso de estímulos digitais mudou tudo: como nos informamos, como compramos, como nos distraímos. Esse pilar fala da saturação das telas e da busca por novas formas de atenção. A estética do absurdo, o humor como linguagem de conexão e a valorização de conteúdos que simplesmente entretenham, mesmo sem função clara, ganham espaço.
Marcas que entendem esse cenário conseguem criar conteúdos mais leves, divertidos e memoráveis, ainda que em tempos de timelines saturadas.
Quando tudo é “for you”
Algoritmos filtram o que vemos, e cada pessoa vive na sua própria bolha digital. Isso tornou o “nicho” mais poderoso do que o “mainstream”. Esse pilar aborda a fragmentação do consumo e o crescimento das comunidades específicas, os famosos fandoms.
Para as marcas, isso significa falar direto com grupos menores, mas altamente engajados. Ser relevante agora passa por entender essas microculturas e construir relações genuínas com elas.
Quando o contexto se impõe
As crises não são mais exceções: elas fazem parte do dia a dia. E o impacto das marcas precisa ir além da comunicação. Esse pilar reforça a importância de ter propósito claro, agir com responsabilidade ambiental e construir confiança real com o público.
Sustentabilidade, ética, impacto social e transparência deixam de ser diferenciais e viram requisitos básicos para continuar relevante no mercado.
Quando o físico vira diferencial
Em um mundo cada vez mais digital, o offline voltou a ser valioso. A presença física, seja em experiências, produtos ou pontos de contato, transforma-se em algo raro e, por isso mesmo, especial. O toque humano, o encontro presencial e o objeto palpável ganham novo status.
Esse pilar mostra como o “deslogar” se tornou uma forma de bem-estar e como isso abre espaço para marcas que criam experiências reais, multissensoriais e com significado.
Como as tendências apontadas impactam o comportamento do consumidor?
Com tantas mudanças acontecendo ao mesmo tempo, o comportamento de consumo deixou de seguir padrões previsíveis. Hoje, as decisões de compra são guiadas por contexto, emoção e sensação de pertencimento.
Tendências como a busca por leveza no conteúdo, o valor dado ao que é físico e o apego a comunidades específicas mostram isso na prática.
A neurociência já aponta que, em um cenário de excesso de estímulos, o cérebro escolhe se conectar com o que gera conforto, identificação ou prazer imediato. Isso explica por que formatos mais simples, autênticos ou até absurdos têm mais chance de engajar.
O consumidor não quer apenas produtos. Ele quer experiências que façam sentido no ritmo da vida real. Marcas que compreendem essas camadas emocionais ganham espaço com mais facilidade.
Oportunidades para pequenos negócios que querem sair na frente
Tendência boa é aquela que pode ser colocada em prática, e os pequenos negócios têm uma vantagem: agilidade para testar, ajustar e se conectar de forma mais humana com o público. No cenário traçado pela WGSN, quem se antecipa nas escolhas e adapta o discurso ao contexto atual tem mais chances de se destacar.
Confira algumas oportunidades que podem ser exploradas desde já:
- criar conteúdos leves, com humor ou formatos inesperados, para prender a atenção;
- construir comunidades em torno da marca, mesmo que em grupos pequenos e engajados;
- promover encontros presenciais ou experiências offline que gerem conexão real;
- adotar práticas sustentáveis de forma transparente e coerente com o negócio;
- personalizar o atendimento com base em dados, ouvindo e respondendo com mais proximidade.
Dicas para aplicar essas previsões em estratégias práticas no seu negócio
Traduzir tendências em ações concretas exige olhar atento e disposição para testar. O primeiro passo é entender qual dessas mudanças faz mais sentido dentro da realidade do seu negócio.
A partir disso, adapte a comunicação para refletir o comportamento do seu público: invista em formatos mais dinâmicos, use referências que conversem com nichos específicos e valorize o que é simples e autêntico.
Trabalhar com dados também ajuda a ajustar ofertas e criar experiências mais personalizadas. Se possível, traga o físico para o centro, seja com um produto, um ponto de contato ou um evento.
E, acima de tudo, mantenha clareza no seu posicionamento. Em tempos de excesso, quem entrega relevância com consistência tem mais chance de ser lembrado e escolhido.
Antecipar o futuro não significa adivinhar o que vem por aí. Significa prestar atenção no que já está mudando agora. O WGSN mostra que inovação relevante nasce da escuta ativa, da leitura de contexto e da coragem de testar o novo com intenção.
Para pequenos negócios, esse olhar pode virar diferencial competitivo: quem entende os sinais antes, posiciona-se melhor, cria com mais propósito e entrega mais valor.
Se entender o cenário já ajuda a tomar decisões, conhecer quem está do outro lado da compra pode ampliar ainda mais sua visão. Veja agora nosso conteúdo sobre os perfis de consumidores e aprofunde sua estratégia.
Ah, caso queira também, você pode acessar o relatório completo da WGSN em parceria com a Bits do Brands.