Descubra a diferença entre neurociência e neuromarketing para a empresa

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Quer saber como elevar o desempenho do seu negócio com abordagens inovadoras? Você já deve ter ouvido falar em neurociência e neuromarketing, mas será que sabe a diferença entre os dois? Fazer a escolha certa é crucial para o sucesso da sua empresa.

Com essas ferramentas, entender como o cliente toma decisões fica bem mais simples. Ao longo deste post, você compreenderá melhor esses conceitos. Também vai descobrir como cada um funciona e qual a melhor forma de aplicá-los no ambiente empresarial.

Continue lendo e descubra como revolucionar suas estratégias de negócio.

O que é neurociência e como ela afeta os negócios?

A neurociência estuda o sistema nervoso, focando principalmente no cérebro. Ela pode parecer distante do mundo empresarial, mas não é. Imagine entender as emoções e reações dos seus clientes ao verem um produto ou campanha publicitária. Essa estratégia dá uma vantagem competitiva enorme.

Por exemplo, você pode usar cores e formas que ativem certas regiões do cérebro associadas ao prazer ou confiança. Da mesma forma, entender padrões de estresse permite ajustar estratégias de atendimento ao cliente. Você gerencia um e-commerce? Considere investir em user experience – UX design com base em neurociência para facilitar a jornada do usuário e aumentar as conversões.

O que é neuromarketing e por que ele importa para as empresas?

O neuromarketing é um subconjunto da neurociência focado em entender como os consumidores reagem a estímulos de marketing. Ou seja, enquanto a neurociência oferece um quadro amplo, o neuromarketing vai direto ao ponto: como fazer as pessoas comprarem mais. Utilizar essa abordagem pode revelar insights surpreendentes sobre as preferências dos consumidores.

Digamos que você tenha uma loja de roupas. Testar diferentes músicas no ambiente pode influenciar no tempo que os clientes passam no local e até nas decisões de compra. Ou então, que tal fazer um teste A/B com diferentes imagens para o anúncio de um novo produto? Assim, é possível ver qual gera mais engajamento e, consequentemente, mais vendas.

Como o cliente decide: consciente ou subconsciente?

A decisão de compra não acontece num estalar de dedos. É um processo que envolve tanto o consciente quanto o subconsciente. O lado consciente se preocupa com detalhes como preço, funcionalidades e vantagens.

Já o subconsciente entra em cena quando falamos de emoções, como a sensação de pertencimento ou o prazer de comprar algo novo. Se você tem uma promoção, por exemplo, não basta falar que é um “ótimo negócio”.

Mostre como o produto ou serviço melhora a vida do cliente, despertando emoções positivas. Em um restaurante, um cardápio bem desenhado pode fazer a pessoa sentir fome, mesmo que tenha acabado de comer.

Outros exemplos são:

  • layout da loja — organize o espaço para direcionar o cliente a produtos de maior margem;
  • música ambiente — escolha faixas que prolonguem o tempo de permanência na loja;
  • gatilhos emocionais — use storytelling para conectar o cliente ao produto ou marca;
  • incentivos sensoriais — utilize aromas ou texturas que estimulem uma experiência de compra agradável;
  • feedback imediato — ofereça recompensas instantâneas para ações específicas, como finalizar uma compra.

Agora que você entende as diferenças entre neurociência e neuromarketing, está pronto para levar seu negócio a outro nível. Usar esses conceitos para entender o processo decisório do cliente torna sua estratégia não só mais eficaz, mas também mais centrada nas necessidades reais do consumidor.

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