Como a neurociência influencia o comportamento do consumidor

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Você sabe como a neurociência influencia no comportamento do consumidor? Pense sobre suas dificuldades na hora de vender. Não seria positivo contar com estratégias que ajudam a superar tais desafios e a atingir o público em um nível profundo?

Esse campo de estudo auxilia nisso, melhorando a capacidade de atrair, interagir ou se relacionar com os clientes. Ou seja, é muito vantajoso para diversos tipos de empreendimentos comerciais entender do que se trata.

Confira a seguir as principais informações sobre o assunto!

O que é neurociência?

Trata-se de um campo de estudo voltado a descobrir como o cérebro percebe, processa e responde a estímulos, visando entender tanto caminhos quanto efeitos de seu funcionamento.

Além de avaliar como a mente trabalha do ponto de vista físico e biológico, os aspectos cognitivo-comportamentais têm sido objeto de pesquisa. Portanto, a neurociência busca compreender as estruturas cerebrais e o que controlam, como:

  • cérebro reptiliano: parte mais antiga e primitiva do órgão que regula as necessidades básicas do corpo;
  • sistema límbico: com uma função emocional, é a área sensível a pessoas, imagens etc.;
  • neocórtex: responsável pelos processos mentais complexos, análises lógico-racionais e percepções aprofundadas da realidade.

Como influencia no comportamento do consumidor?

Nesse campo de estudos os aspectos cognitivo-comportamentais, especialmente as interações entre clientes e marcas, são bastante explorados. Afinal, a percepção que o cérebro tem de estímulos de marketing está diretamente relacionada ao impulso do indivíduo para comprar.

Dessa forma, a neurociência ajuda a aumentar os resultados empresariais ao medir as respostas das pessoas e ao compreender fenômenos mentais tanto biológicos quanto psicológicos, a fim de determinar o que leva à decisão de compra.

Com isso é viável mapear quais são as motivações e objeções, mesmo que inconscientes, que movem um potencial comprador pela jornada de consumo ou transformam sua experiência de maneira positiva.

Tal entendimento permite a elaboração de abordagens e estratégias com ampla influência no comportamento do consumidor, aumentando seu engajamento ou sua receptividade a produtos, serviços, campanhas ou ofertas.

Como usar a neurociência no marketing da empresa?

Como visto, a neurociência e sua influência no comportamento do consumidor são boas parceiras do marketing, permitindo que ele se torne mais eficiente. Veja, a seguir, algumas práticas que promovem isso!

Gatilhos mentais

O som da bebida sendo aberta ou servida, do gelo no copo, textos que indicam que algo é por tempo limitado ou que há poucas vagas, são alguns dos muitos exemplos de gatilhos mentais que a publicidade usa a fim de despertar uma reação pouco racional, mas bastante eficiente, que leva à compra.

Cores

Muitas marcas conhecidas são associadas a certas cores, não é mesmo? Isso não é por acaso. A psicologia das cores é uma área de estudo que determina como o cérebro humano reage a diferentes tonalidades.

Com base nisso as escolhas para embalagens, logos, campanhas ou produtos passa ser feita de maneira mais efetiva com o objetivo de provocar emoções e influenciar subjetivamente a decisão de compra.

Emoções

Quando um negócio entende quais emoções levam um cliente a comprar seu produto ou serviço e como despertá-las passa a ter uma grande vantagem competitiva. Afinal, muitas das aquisições servem para suprir carências emocionais. Por exemplo, uma pessoa que se sente insegura no bairro onde mora e instala um sistema de alarmes. 

A neurociência é um campo de estudo que, entre outros aspectos, trata do que influencia no comportamento do consumidor. Ou seja, permite às empresas entenderem quais estratégias, práticas e abordagem impactam seus clientes em um nível profundo para que consigam vender mais.

Já pensou em como usar a neurociência em seu empreendimento? Comente aqui e conte para gente como essa é uma ideia útil para você!

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